BUSCAPÉ
domingo, 28 de outubro de 2012
Relevo
A maior parte do território potiguar (83%) está situada a altitude abaixo de trezentos metros de altitude, em relação ao nível do mar. Destes, 60% está abaixo de duzentos metros. O quadro morfológico do estado é composto por terras baixas e por planaltos. Ao contrário do que ocorre nos estados da Paraíba e Pernambuco, o planalto penetra do Rio Grande do Norte desde as direção norte até o sul, com um afastamento para o litoral leste. Apenas a região próxima a Currais Novos possui planaltos com altitude superior a 800m. Seus dorsos, mais baixos que o estado vizinho da Paraíba, são acidentados, com poucas escarpas e com vários rebordos tortuosos.
As terras baixas, que são uma das duas unidades de relevo, estendem-se a norte, a leste e a oeste, compreendendo os tabuleiros de areia, que percorrem o litoral do estado. Da Serra da Borborema até o sul do estado, predominam os planaltos, a segunda unidade de relevo.
Na região do Alto Oeste Potiguar, também denominada de "porção sudoeste do estado", existem alguns maciços isolados com altitude igual ou superior a 600 metros de altitude, a chamada "região serrana do Rio Grande do Norte". É nela que se encontra a Serra do Coqueiro, localizada no município de Venha-Ver, o ponto mais alto do estado, com 868 metros de altitude. Outras serras que se destacam são as de São Miguel, Luís Gomes e Martins.
terça-feira, 23 de outubro de 2012
Clima
O clima de Natal é o tropical úmido, com temperatura média em torno de 28 °C. Por estar localizada a menos de cem metros de altitude, o município recebe ventos constantes. Devido ao ar puro predominante no município, Natal recebeu o título de Cidade do Sol, pelo fato de estar localizada próxima à Linha do Equador e de, em alguns dias do ano, o tempo ensolorado chegar a até quinze horas diárias. Apesar dos constantes ventos que a cidade costuma receber, há um intenso calor provocado pela ação do Sol. Devido à qualidade do ar de Natal, um estudo feita pela NASA concluiu que o ar natalense é o mais puro de todo o continente americano.
A menor temperatura já registrada no município ocorreu em 3 de junho de 1973, quando foram registrados 14,6°C. Enquanto isso, a temperatura máxima já registrada foi de 34,6°C, em 8 de janeiro de 1989. Enquanto na estação do verão as médias de temperatura em Natal chegam a 28°C, no inverno essa média é de 24°C. O mês que registra as maiores médias de temperatura é fevereiro, quando a média é 28°C, sendo 24°C a média de temperatura mínima e 31°C a média de temperatura máxima. Já o mês de julho apresenta as menores médias de temperaturas, sendo, portanto, o mais frio do ano. Nesse mês, a média é de 24°C, sendo 28°C e 21°C as temperaturas máxima e mínima, respectivamente. Durante esse período frio o município costuma receber as madrugadas mais frias do ano, como ocorreu em 28 de julho de 2011, quando foi registrada a menor temperatura do ano (20,3°C). Em relação à precipitação, a média de quantidade de chuva registrada é de 1 263 mm, sendo o mês de abril registra a maior pluviosidade (206 mm), enquanto outubro e novembro registram a menor (18 mm). A umidade relativa do ar é de 76% e o tempo de sol chega a 2 700 horas por ano.
Geografia
Natal é a capital do estado brasileiro do Rio Grande do Norte e está localizado na mesorregião do Leste Potiguar e na microrregião de Natal, a uma latitude 05º 47' 42" S, longitude 35º 12' 34" W e altitude média de trinta metros acima do nível do mar. A capital potiguar está distante 2 507 de Brasília, a capital federal. A área total do município é de 170,298 km², dos quais 108,5832 são de perímetro urbano, sendo a maior área urbana do estado e a vigésima terceira do Brasil. Essa área total do município representa 0,3226% da área do estado do Rio Grande do Norte, 0,011% da Região Nordeste do Brasil e 0,002 % de todo o território do Brasil.
O município está localizado dentro de um conjunto de quatro bacias hidrográficas: a Bacia Hidrográfica do Rio Ponteji (que cobre 31,19% da área do município), faixa litorânea oriental de escoamento difuso (30,9%), bacia hidrográfica do Rio Doce (23,43%) e bacia do rio Pirangi (15,3%). Natal é ainda cortada pelos rios Potenji - cuja nascente está localizada no município de Cerro Corá, no interior do estado, percorrendo 176 quilômetros até desembocar no Oceano Atlântico, em Natal; esse rio marca a divisão entre a zona norte e o restante da cidade, tendo seu acesso via Ponte de Igapó e mais recentemente pela imponente Ponte Newton Navarro -, Pitimbu - nasce no município de Macaíba, corta o bairro natalense de Pitimbu (daí seu nome) e deságua na Lagoa do Jiqui, no município de Parnamirim - e Jundiaí - nasce na região agreste do estado, no município de Sítio Novo, e deságua no Rio Potenji. Outros rios que cortam a cidade são o Guariju e o Jaguaribe. Já o relevo do município é formado por planícies costeiras, formadas por praias que se limitam com os mares e tabuleiros costeiros, que se estende por todo o litoral natalense. Esses terrenos são planos e possuem alterações em suas formas, devido à presença de dunas.
Historia Parte 3
Com o advento da Segunda Guerra Mundial, a cidade continou seu ritmo de crescimento e evoluiu com a presença de contingentes militares brasileiros e aliados (particularmente norte-americanos), consumando-se o seu progresso com a construção das bases aérea e naval, local de onde as tropas partiam para o patrulhamento e para a batalha na defesa do Atlântico Sul, e na realização das campanhas militares no norte da África. Em 1942, durante a Operação Tocha, vários aviões de países aliados se abasteceram em Natal, no lugar em que hoje é o Aeroporto Internacional Augusto Severo. Ao mesmo tempo o Departamento de Guerra dos Estados Unidos classificou a cidade como "um dos quatro pontos mais estratégicos do mundo", juntamente com o Canal de Suez(Egito), o Estreito de Bósforo (Turquia) e o Estreito de Gibraltar (entre a África e a Europa). Em 28 de janeiro de 1943, foi a vez de Natal ser a sede de uma conferência, que contou com a participação de Getúlio Vargas (presidente do Brasil) e Franklin Delano Roosevelt (presidente dos Estados Unidos). Nessa mesma data, houve um acordo sobre a entrada do Brasil na Segunda Guerra Mundial e, posteriormente, iniciou-se a construção de uma base aérea estadunidense, que mais tarde viria a receber o nome de "Trampolim da Vitória". Atualmente, esta base está localizada em Parnamirim. A partir daí, norte-americanos começaram a ocupar o território, culminando com a mudança de hábitos do município, fazendo, também, com que a população cidade de Natal crescesse e se multiplicasse, e a cidade perdesse todos os seus hábitos de "cidade provinciana". Uma maior relação entre natalenses e militares estadunidenses foi estabelecida, com a realização de inúmeros bailes, tendo como consequência uma espécie de "entrada" de vários ritmos vindos do exterior.
Depois disso, a cidade não parou de crescer e, no ano 1999, aniversário de quatrocentos anos da cidade, Natal detinha já um número de 700 mil habitantes. Atualmente é uma cidade moderna que apresenta os melhores índices socioeconômicos do Nordeste, uma das menores desigualdades sociais do país e uma economia moderna e dinâmica. Atravessada pelo Rio Potengi, que separa a zona norte das demais zonas da cidade, Natal realçou sua beleza e se tornou cada vez mais moderna e diferente das demais capitais da região Nordeste, com as suas avenidas e ruas largas, especialmente nos bairros de Tirol e Petrópolis.
Depois disso, a cidade não parou de crescer e, no ano 1999, aniversário de quatrocentos anos da cidade, Natal detinha já um número de 700 mil habitantes. Atualmente é uma cidade moderna que apresenta os melhores índices socioeconômicos do Nordeste, uma das menores desigualdades sociais do país e uma economia moderna e dinâmica. Atravessada pelo Rio Potengi, que separa a zona norte das demais zonas da cidade, Natal realçou sua beleza e se tornou cada vez mais moderna e diferente das demais capitais da região Nordeste, com as suas avenidas e ruas largas, especialmente nos bairros de Tirol e Petrópolis.
Historia Parte 2
Com a presença neerlandesa da Companhia das Índias Ocidentais na região, a vida da cidade começou a evoluir. A fortaleza, que antes era de taipa, passou a ser de alvenaria e a se chamar Forte de Kenlen. Natal, então, virou Nova Amsterdã, durante o período da invasão holandesa, compreendida entre 1633 e 1654.
Seu crescimento foi acentuadamente lento nos primeiros séculos de sua existência. Segundo o historiador Câmara Cascudo, Natal tinha apenas 6 393 habitantes no final de 1805, passando para mais de dezesseis mil pessoas no final do século XIX. Somente a partir de 1922 a cidade começou a se desenvolver em ritmo mais acelerado. Além do crescimento, a cidade também começou a ter destaque na história da aviação: hidroaviões começaram a aterrissar sobre as águas do Rio Potenji. Mais tarde, foi a vez dos aviões, que pousavam em um campo de terra firme. A primeira esquadrilha a chegar em Natal e aterrissar sobre o rio Potenji foi a do exército dos Estados Unidos, em 1927, comandada pelo major Herbert Dangue.
Em 1935, a cidade foi alvo de rebelião e violência com a Intentona Comunista, liderada principalmente por comunistas. Essa rebelião foi gerada principalmente por setores da população descontentes com a atuação de Mário Câmara, governador do Rio Grande do Norte na época. Ela teve início no período noturno de 23 de novembro de 1935, quando, no atual Teatro Alberto Maranhão (antigo Teatro Carlos Gomes), ocorria a colação de grau de Colégio Marista. Dois dias depois, a cidade foi dominada por rebeldes, responsáveis pela organização de um Comitê Popular Revolucionário instalado na Vila Cinanto, a residência oficial do governador do estado na época. Durante esse movimento revolucionário, a população da natalense passou por grandes dificuldades. Várias pessoas foram assassinadas e algumas das agências bancárias, armazéns e lojas foram saqueadas pelos rebeldes. Enquanto isso, nas cidades de Recife (capital de Pernambuco) e Rio de Janeiro (capital federal da época), o movimento saiu obter sucesso, provocando o abandono de Natal pelos rebeldes, que deslocaram rumo à região do Seridó.
Seu crescimento foi acentuadamente lento nos primeiros séculos de sua existência. Segundo o historiador Câmara Cascudo, Natal tinha apenas 6 393 habitantes no final de 1805, passando para mais de dezesseis mil pessoas no final do século XIX. Somente a partir de 1922 a cidade começou a se desenvolver em ritmo mais acelerado. Além do crescimento, a cidade também começou a ter destaque na história da aviação: hidroaviões começaram a aterrissar sobre as águas do Rio Potenji. Mais tarde, foi a vez dos aviões, que pousavam em um campo de terra firme. A primeira esquadrilha a chegar em Natal e aterrissar sobre o rio Potenji foi a do exército dos Estados Unidos, em 1927, comandada pelo major Herbert Dangue.
Em 1935, a cidade foi alvo de rebelião e violência com a Intentona Comunista, liderada principalmente por comunistas. Essa rebelião foi gerada principalmente por setores da população descontentes com a atuação de Mário Câmara, governador do Rio Grande do Norte na época. Ela teve início no período noturno de 23 de novembro de 1935, quando, no atual Teatro Alberto Maranhão (antigo Teatro Carlos Gomes), ocorria a colação de grau de Colégio Marista. Dois dias depois, a cidade foi dominada por rebeldes, responsáveis pela organização de um Comitê Popular Revolucionário instalado na Vila Cinanto, a residência oficial do governador do estado na época. Durante esse movimento revolucionário, a população da natalense passou por grandes dificuldades. Várias pessoas foram assassinadas e algumas das agências bancárias, armazéns e lojas foram saqueadas pelos rebeldes. Enquanto isso, nas cidades de Recife (capital de Pernambuco) e Rio de Janeiro (capital federal da época), o movimento saiu obter sucesso, provocando o abandono de Natal pelos rebeldes, que deslocaram rumo à região do Seridó.
Historia Parte 1
A história da Capitania do Rio Grande do Norte teve início a partir de 1535, com a chegada de uma frota comandada por Aires da Cunha, a serviço do donatário João de Barros e do Rei de Portugal. O objetivo era colonizar as terras da região, porém, era impedida pela forte resistência dos indígenas potiguares e dos piratas franceses que traficavam pau-brasil. Estava iniciada a trajetória histórica da área situada na esquina da América do Sul.
Mais tarde, em 25 de dezembro de 1597, uma nova esquadra comandada por Manuel Mascarenhas Homem e Jerônimo de Albuquerque entrava na barra do Rio Potengi. A primeira providência adotada pelos expedicionários foi tomar precauções contra os ataques indígenas e dos corsários franceses. Doze dias depois da chegada, no dia 6 de janeiro de 1598, começaram a construção de um forte sobre os arrecifes situados nas redondezas da chamada Boca da Barra. A edificação foi chamada de Fortaleza da Barra do Rio Grande e foi concluído no dia 24 de junho do mesmo ano. Nas circunvizinhanças, logo se formou um povoado que, segundo alguns historiadores, foi chamado de "Cidade dos Reis". Tempos depois, o povoado mudou de nome passando a se chamar "Cidade do Natal".
Após a expulsão dos franceses e a construção de uma fortaleza, ainda restava fundar uma cidade. Devido à destruição de documentos por holandeses, a história de fundação da capital potiguar foi perdida. Há uma luta entre historiadores potiguares para reconstituir esse acontecimento, porém ela tem gerado controvérsias no que se refere aos tempos. Por isso, não se sabe ao certo quem fundou Natal. Uma das versões afirma que ela foi fundada após Manuel Mascarenhas Homem ter designado Jerônimo de Albuquerque como comandante da fortaleza, que depois seguiria à Bahia para prestar contas da missão desempenhada. Avanços de pesquisas já comprovaram que Mascarenhas não designou Jerônimo para poder exercer a função de capitão-mor do Rio Grande e que ele não se encontrava presente na data da fundação da cidade, não podendo, portanto, ser considerado como fundador de Natal. Porém, sabe-se que a data de fundação da cidade é 25 de dezembro de 1599. Outra hipótese ainda afirma que Natal foi fundada por João Rodrigues Colaço, e depois da fundação teria sido celebrada uma missa no local que corresponde à atual Praça André de Albuquerque.
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