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terça-feira, 11 de junho de 2013

Cruzeta


Expulsos pelos colonizadores do vizinho Estado da Paraíba, os índios Cariris partiram rumo ao Seridó no Rio Grande do Norte, onde se fixaram. A caçada aos índios continuou, e nas últimas décadas do século XVII, os Cariris foram expulsos da região abrindo perspectiva para a colonização das terras na região. Na localidade chamada Cruzeta, devido ao cruzamento dos rios Salgado, Quimporó e do riacho do Meio, Joaquim José de Medeiros era proprietário da Fazenda Remédio. Segundo historiadores ao doar parte de sua fazenda à igreja, deu origem ao povoado. Mas, a fundação da cidade, pertencente ao município de Acari, aconteceu em 24 de outubro de 1920, quando houve a primeira feira e a celebração da missa pioneira. No dia 18 de agosto de 1937, o povoado Cruzeta passou à condição de distrito de Acari e em 24 de novembro de 1953, pela Lei nº 915, tornou-se município do Rio Grande do Norte.

sexta-feira, 24 de maio de 2013

Cerro Cora



Os índios Canindés e Janduís, os primeiros habitantes da localidade, começaram uma sublevação no final do século XVII, e uma expedição dirigiu-se à região com o objetivo de reprimir o levante. Mas os grupos de povoamento só chegaram à localidade com a fixação de colonizadores, apenas no século seguinte, dedicados à agricultura e à pecuária.

A primeira proprietária de terras na localidade foi Adriana de Holanda Vasconcelos, que no ano de 1764 recebeu duas Datas de Terras. Dona Adriana doou parte da serra que ficava em suas terras a Nossa Senhora Santana, surgindo o nome Serra de Santana.

Nos idos de 1886, o Major Lula Gomes, paraibano de Picuí, proprietário da localidade chamada de Barro Vermelho, fundou o povoado de Caraúbas, nome dado em referência à existência de carnaubeiras nas redondezas. Com o incentivo inicial de Lula Gomes, o povoado se desenvolveu com o importante trabalho de Manoel Salustino Gomes de Macedo, João Soares de Maria, João Pinto, Manoel Osório de Barros e Tomaz Pereira de Araujo, sendo que este último desenvolveu a cidade até esta chegar a categoria de cidade.

A primeira residência que se tinha noticia era a de Gracindo Deitado, onde hoje existe uma loja de eletrodomésticos, na rua Sérvulo Pereira, centro. O primeiro nome do povoado foi Barro Vermelho, se assim dizia porque os vaqueiros que ali passavam ficavam com as roupas tingidas pelo barro daquela cor. Depois, o povoado se chamou Caraúbas, tendo passado a ser chamar Cerro Corá para não ser confundido com o município homônimo da região Oeste do Rio Grande do Norte.

Em homenagem ao último momento histórico da Guerra do Paraguai, o Presidente da Intendência de Currais Novos, João Alfredo Galvão, o Joca Pires, no ano de 1922, mudou o nome do povoado para Cerro Corá, passando a distrito do município de Currais Novos em 1938, pelo Decreto número 603.

No dia 11 de dezembro de 1953, através da Lei número 1.031, desmembrado de Currais Novos, o distrito de Cerro Corá passou à categoria de município do Rio Grande do Norte. O então deputado estadual Cortez Pereira foi o autor do projeto de lei de emancipação política do município, depois sancionada pelo então governador Sílvio Pedrosa.

Prefeitos municipais: Sérvulo Pereira de Araújo, Benvenuto Pereira de Araújo, José Walter Olímpio, Manoel Antunes, José Julião Neto, Virgilio Tavares, Francisco Pereira de Araújo, João Batista de Melo Filho, José Amaro, Raimundo Soares de Brito, Clidenor Pereira de Araújo Filho e Raimundo Marcelino Borges.

João Batista de Melo Filho exerceu quatro mandatos de Prefeito municipal, enquanto Sérvulo Pereira exerceu dois mandatos. José Julião Neto exerceu o cargo por sete meses, em 1971, em decorrência do afastamento de Manoel Antunes, de quem era vice. Virgilio Tavares foi nomeado interventor, a fim de evitar que Manoel Antunes voltasse a ocupar o cargo, devido à ditadura militar, que não efetivou o vice-prefeito eleito constitucionalmente. José Walter Olímpio também era vice-prefeito e assumiu o cargo em face da morte, no exercício do mandato, do prefeito Benvenuto Pereira. Clidenor Filho,neto de Tomaz Pereira, trouxe para a cidade um grande desenvolvimento, herdando do avô a veia política.

Potencial turístico

A cidade de Cerro corá possui uma grande variedade de pontos turisticos, alguns deles tornan-se mais belos no periodo das chuvas, onde o verde e o colorido das flores transformam a paisagem.

terça-feira, 7 de maio de 2013

Afonso Bezerra



Afonso Bezerra, município no estado do Rio Grande do Norte (Brasil), localizado na microrregião de Angicos. Sua população, estimada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), no ano 2004 era de 10.936 habitantes. Área territorial de 576,25 km².

Limita-se com os municípios de Alto do Rodrigues (norte), Pedro Avelino (leste), Açu (oeste), Angicos e Ipanguaçu (sul).

Geograficamente, a sede do município está a 5° 29’ 54” de latitude sul e 36° 30’ 20” de longitude oeste. A altitude é de 62 m acima do nível do mar e a distância rodoviária até a capital é de 168 km. A pluviosidade normal do município é de 528.8 mm/ano.

A criação do município se deu através da Lei nº 20, de 27 de outubro de 1953, tendo sido desmembrado do município de Angicos.

O IDEMA (Instituto de Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente) define o solo da região como do tipo Cambissolo Eutrófico, com aptidão agrícola regular e restrita para lavouras. Apta para culturas especiais de ciclo longo tais como algodão arbóreo, sisal, caju e coco. Uma pequena área a sudeste com aptidão regular e restrita para pastagem natural.

sábado, 26 de janeiro de 2013

Areia Branca



Areia Branca é um município brasileiro localizado no interior do estado do Rio Grande do Norte, localizado na região da Costa Branca. Na cidade encontra-se a Ponta do Mel, único lugar do mundo onde o sertão encontra o mar. Por estar na foz dos rios Mossoró, Apodi-Mossoró e Ivy panin, os quais se intercedem nos extremos da cidade e, juntamente ao Oceano Atlântico, circundam-na, Areia Branca caracteriza-se como uma ilha.

Encontra-se a 330 km da capital do estado, Natal, e tal qual sugerido pelo seu nome, a cidade de Areia Branca é conhecida pelas suas belas praias paradisíacas de areias brancas, dunas e falésias, além de uma porção territorial dominada pelo sertão, apresentado uma das mais ricas e variáveis formações geográficas do estado do Rio Grande do Norte. Areia Branca também é lembrada pela sua massiva produção de sal, a qual rendeu-lhe o título de "Terra do Sal".

Festas Tradicionais

As principais festas do município são o carnaval no início do ano, que conta com a participação popular e de turistas de todo o nordeste. Na primeira quinzena de agosto ocorre a festas dos navegantes com grandes atrações nacionais todos os anos se apresentando gratuitamente para o povo e em outubro ocorre o aniversário de emancipação do município, com a comemoração e entrega de comendas a políticos de renome regional e nacional.

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Assu



Até meados do século XVIII, a terra rica em lavoura e pecuária do vale do Rio Açu era habitada pelos janduís, nome do chefe indígena que se estendeu à tribo. Nessa época, o homem branco já havia começado a explorar os potenciais da região, gerando amplo conflito de interesses com os índios. O homem branco partia para a criação bovina, enquanto os janduís consideravam legítima a caça ao gado.

Devido à intensidade das lutas entre brancos e índios, um grande conflito, conhecido como a Guerra dos Bárbaros, marcou a década compreendida entre 1687 a 1697.

Em 1696, Bernardo Vieira de Melo, então Governador da Capitania do Rio Grande do Norte, colocou-se à frente de uma pequena expedição e fundou à margem esquerda do Rio Açu (ou Piranhas) o Arraial de Nossa Senhora dos Prazeres, ponto de reforço para a conquista do sertão. Bernardo Vieira instalou-se com seus soldados no novo arraial, iniciando o aldeamento dos índios e assegurando o estabelecimento dos colonos. Surgiu daí o povoado conhecido como São João Batista da Ribeira do Céu.

A pecuária pôde retomar seu crescimento ao final dos conflitos, desenvolvendo-se rapidamente e tornando-se importante atividade econômica. Nesse período, as oficinas de carne seca e a indústria de extração da cera de carnaúba representavam a base da economia da região.

O município foi criado por Ordem Régia em 22 de julho de 1766. Inicialmente foi denominado de Vila Nova da Princesa, em homenagem à princesa Dona Carlota Joaquina de Bourbon, que se casou com D. João VI em abril de 1785.

A Lei Provincial nº 124, de 16 de outubro de 1845, concedeu à Vila Nova da Princesa foros de cidade com o nome de Açu. O nome Açu tem origem na Taba-Açu (Aldeia Grande), uma área de agrupamento de índios guerreiros da região.

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Apodi



Apodi é um município no estado do Rio Grande do Norte (Brasil), localizado na região da Chapada do Apodi, na microrregião da Chapada do Apodi, na mesorregião do Oeste Potiguar e no Polo Costa Branca. De acordo com o censo realizado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) no ano 2011, sua população é de 34.808 habitantes. Área territorial de 1.602 km². A pluviosidade média aferida noSítio do Góis é de 722,0 mm.

O município foi emancipado de Portalegre através da Resolução do Conselho Geral da Província do Rio Grande.

De acordo com o IDEMA, o solo da região é do tipo Podzólico Vermelho Amarelo Equivalente Eutrófico. O solo tem aptidão restrita paralavouras. Apto para culturas de ciclo longo, regular e restrita para pastagem natural. Uma menor área com aptidão regular para lavouras de ciclo curto.

O município é dividido em 04 regiões geográficas com caracteristicas bem diferentes baseadas nos tipos de solo: areia, chapada, pedra e vale.