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terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Acari



Acari é um município brasileiro do estado do Rio Grande do Norte localizado na região do Seridó, na Microrregião do Seridó Oriental, na Mesorregião Central Potiguar e no Polo Seridó. De acordo com o censo realizado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) no ano 2000, sua população é de 11.189 habitantes, sendo 8.841 residentes na área urbana e 2.348 na zona rural. Área territorial de 610,3 km².

É conhecida como "a cidade mais limpa do Brasil". A altitude é de 270 m acima do nível do mar e a distância rodoviária até a capital é de 201 km.

Historia

Inicialmente habitado pelos índios Cariris, a povoação atual teve início no século XVIII, com a expansão das fazendas de gado ao longo dos rios da região, com principal destaque ao Sargento- Mor Manuel Esteves de Andrade, vindo da Serra do Saco e Tomás de Araújo Pereira, português natural do Minho que se estabeleceu na fazenda Picos por volta de 1750.

A criação do município se deu através de Resolução do Conselho do Governo do dia 11 de abril de1835, quando se efetivou a emancipação do município de Caicó.Em 1737, deu- se a fundação da capela de Nossa Senhora da Guia por requerimento ao Bispo de Olinda feito por Manuel Esteves de Andrade. A dita capela tornou-se matriz quando da criação da paróquia do Acari em 13 de março de 1835, sendo posteriormente dedicada a Nossa Senhora do Rosário quando da fundação da nova e sustuosa Matriz no alto da colina em 1863.

De acordo com o IDEMA, há dois tipos de solo na área do município: litólicos eutróficos e bruno não cálcico. Sua aptidão para a atividade agrícola é regular e restrita para pastagem natural. Nas áreas correspondentes a bruno não cálcico, as terras são aptas para culturas especiais de ciclo longo (algodão arbóreo, sisal, caju e coco). Na parte centro / norte as terras são indicadas para preservação da fauna e flora ou para recreação.

O ponto mais alto do município é a Serra Bico de Arara, a 654 metros.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Santa Cruz


Em 1831, José Rodrigues da Silva, proprietário da Fazenda Cachoeira aliou-se aos irmãos João da Rocha e Lourenço da Rocha ( conhecidos na cidade como os irmãos Rocha), novos donos de terras na localidade de Malhada do rio Trairi, povoado de Santa Rita da Cachoeira. A escolha do local para a implantação do núcleo populacional foi feita porque na localidade de Cachoeira não havia água suficiente para suprir as necessidades de uma população.

Logo, muitas casas surgiram, de forma alinhada, em torno da capela construída em homenagem a Santa Rita de Cássia, a qual José Rodrigues era devoto. O povoado foi mudando de nome com o passar dos anos. Depois de Santa Rita da Cachoeira, mudou para Santa Cruz da Ribeira do Trairi e por último, para Santa Cruz.

Há uma lenda que justifica a origem do vínculo de Cruz aos nomes dados ao lugar, contada em diversas versões pelos habitantes do município: um missionário, ouvindo falar que os habitantes das ribeiras do rio Trairi sofriam as inclemências das secas, bem como ataques de animais ferozes e que entre eles havia lutas e rivalidades, resolveu visitar o povoado. Chegando lá, mandou fazer uma grande cruz com os ramos de uma árvore chamada inharé. Em frente a capela, um enorme buraco foi aberto e o missionário ordenou que nele todos jogassem suas armas, cobrissem o buraco com terra e ali fincassem a cruz. Então, disse o missionário — “virá um padre, muito estimado, que mandará retirar esta cruz para um monte; não consintam, pois esta é a Santa Cruz do Inharé”. Contam ainda que a árvore inharé era sagrada e que atraía toda sorte de males quando seus ramos eram quebrados. Depois que o missionário ergueu a cruz de Inharé, os malefícios cessaram, as fontes jorraram água e os animais tornaram-se mansos. No ano de 1835, com o nome de Santa Cruz da Ribeira do Trairi, tornou-se distrito.

A luta para transformar o distrito em município contou com a participação fundamental do padre Antônio Rafael Gomes de Melo, do Tenente coronel Ivo Abdias Furtado de Mendonça e Menezes e dos fazendeiros Trajano José de Faria e Félix Antônio de Medeiros. Desmembrado do município de São José de Mipibu, no dia 11 de novembro de 1876, o distrito de Santa Cruz da Ribeira do Trairi, tornou-se município.

Em 1890, passou a ser chamado simplesmente de Santa Cruz.

sábado, 1 de dezembro de 2012

Artesanato


O artesanato é uma das formas mais espontâneas da expressão cultural natalense. Em várias partes do município é possível encontrar uma produção artesanal diferenciada, feita com matérias-primas regionais e criada de acordo com a cultura e o modo de vida local. Alguns grupos reúnem diversos artesãos da região, disponibilizando espaço para confecção, exposição e venda dos produtos artesanais. Normalmente essas peças são vendidas emfeiras, exposições ou lojas de artesanato. Na cidade destaca-se a Feira Internacional de Artesanato (FIART), realizada anualmente em parceria com o governo estadual. O evento conta com exposição de produtos artesanais e uma vasta programação cultural, como shows, apresentações culturais, orquestras e a presença de mais de setenta grupos folclóricos. Natal possui ainda o Centro Municipal de Artesanato, que está localizado e conta com lojas de artesanato, lanchonetes e outras formas de lazer.

Além da FIART, destaca-se ainda o artesanato realizado no bairro Ponta Negra, que reúne uma grande variedade de peças do artesanato potiguar. Nesse bairro, é realizado o Festival do Turismo, Artesanato e Cultura de Natal, que é realizado no Shopping Mãos de Arte e abrange uma vasta programação cultural, bem como a produção de artistas plásticos da cidade e a riqueza do folclore natalense. A cidade dispõe de seis grandes centros de venda produtos de artesanato. Entre eles, destacam-se o Shopping Mãos de Arte - localizado na zona leste de Natal, é o maior shopping de artesanato da Região Nordeste, inaugurado em 2010 com mais de trezentas lojas de venda e o Shopping do Artesanato Potiguar - inaugurado em janeiro de 2005, na zona sul da cidade, bairro de Ponta Negra, contando com mais de duzentas lojas. Outros centros de artesanato existentes em Natal são o Centro de Artesanato de Ponta Negra, o Cooperativa do Artesanato (COART) e o Vilarte (todos localizados na Avenida Engenheiro Roberto Freire, bairro Ponta Negra) e o Centro de Turismo de Natal. Nesses centros, os produtos de artesanato mais encontrados são os bordados, além de redes, tapeçarias, roupas de praia (feitas de crochê), objetos de enfeite e também as guloseimas regionais.